Cartilhas & Adesivos

CURSO DE FABRICAÇÃO ARTESANAL DE MÓVEIS DE BAMBU

Dando sequência a sua programação anual de transferência de conhecimento, a BambuSC informa a realização do curso de Fabrição Artesanal de Móveis de Bambu, conforme programação abaixo:

  • Data: 23 de novembro (sábado) – das 09 às 12 e das 13 às 18 horas
  • Local: Florianópolis – Oficina da Bambu Arte – Rodovia SC 405, Nº 3232 – Bairro Campeche. Para mapa com localização clique aqui
  • Instrutor:  Gilmar Telles – artesão e dono da Bambu Arte – ver www.bambuarte.com
  • Limite de vagas: 15 participantes
  • Valor: R$ 150,00 – desconto de 50% para membros da BambuSC

As inscrições podem ser feitas através de contato com Hans J. Kleine pelo email hjkleine@floripa.com.br ou pelo telefone (48) 3338-2087. As Inscrições deverão ser pagas por depósito bancário a favor da BambuSC.

Solicitamos efetuar as inscrições com antecedência. Caso o número de inscritos até o dia 19 de  novembro seja inferior a dez participantes, o curso poderá ser cancelado ou postergado.

CURSO ESTRUTURAS ESPACIAIS – GEODÉSICA DE BAMBU

Realização: Unisul e BambuSC

Data: Sábado, 19 de outubro de 2013 na Unisul Dib Mussi em Florianópolis

Horário: das 8h as 12hs e das 13h as 17hs

Ministrantes: Ari Boehme e Marcos Marques (membros da BambuSC)

Número de participantes: mínimo 20 / máximo 25.

Programa: Introdução a bioconstruçáo, bambu e estruturas espaciais. Prática de maquetaria e montagem de estrutura geodésica de bambu

Valor do Investimento: R$100,00 / Para alunos Unisul e membros BambuSC: R$80,00

Inscrições (até o dia 15 de outubro) :

  • na Unisul Dib Mussi, Florianópolis;
  • pelo telefone (48) 3338-2087 (falar com Hans) ou;
  • pelo e-mail hjkleine@floripa.com.br

CURSO DE CULTIVO E MANEJO DE BAMBU

A diretoria da BambuSC informa aos interessados que estão abertas as inscrições para o segundo curso deste ano, que será realizado conforme indicado abaixo.
O tema do curso foi escolhido por ser o mais votado pelos interessados, via pré-incrições, no período de março a julho deste ano.

CURSO DE CULTIVO E MANEJO DE BAMBU

Data: 31 de agosto (sábado)

Local: Florianópolis – Fazenda Ressacada da UFSC – Bairro Tapera

Instrutor: Thiago M. Greco – eng. florestal (MSc) – Autor do livro “Bambu: cultivo e manejo”

Módulo teórico: das 09 às 12 horas   Conteúdo: Cadeia produtiva do bambu/produção de mudas/cultivo e manejo

Módulo prático: das 13 às 18 horas   Conteúdo: Taxonomia e identificação/produção de mudas/plantio e colheita

Limite de vagas: 20 participantes

Investimento: R$ 100,00 – desconto de 50% para estudantes e membros da BambuSC

Inscrições (até dia 28/agosto): via telefone (48) 3338 2087 (falar com Hans) ou via e-mail hjkleine@floripa.com.br

O curso destina-se ao público em geral e não exige conhecimentos ou habilidades específicos. Serão fornecidas as ferramentas a serem usadas no módulo prático, porém o almoço não está incluso no valor da inscrição.

Um abraço a todos.
Hans Kleine

CURSO PRÁTICO DE PRODUÇÃO DE BROTOS DE BAMBU

Amigos do bambu,

A diretoria da BambuSC informa aos interessados que decidiu antecipar a data do primeiro curso deste ano, que será realizado conforme indicado abaixo. O motivo da antecipação do curso em um mês é o aproveitamento do final da temporada de brotação dos bambus entouceirantes, que ocorre de dezembro a abril

CURSO PRÁTICO DE PRODUÇÃO DE BROTOS DE BAMBU

Data: 27 de abril Horário: 09:00 – 17:00 horas

Local: Rancho Queimado/SC – Sítio Vagalume

Instrutor: Marcos Marques (proprietário e produtor) Introdução: Hans Kleine

Conteúdo: espécies adequadas para brotos, noções de cultivo e manejo, colheita e manuseio, produção de conservas, mercado de brotos

Limite de vagas: 15 participantes

Valor: R$ 100,00 – inclui um lanche – desconto de 50% para estudantes e membros da BambuSC

Inscrições (até dia 24/abril): via telefone (48) 3338 2087 (falar com Hans) ou via e-mail hjkleine@floripa.com.br

Índios de Santa Catarina querem aprender a plantar bambus nativos

Esta é talvez a demanda mais inesperada e desafiadora que a BambuSC já recebeu desde a sua fundação, considerando que ainda não existe tecnologia específica de cultivo e manejo das espécies nativas da Mata Atlântica ou mesmo de outros biomas brasileiros. As técnicas tradicionais de propagação aplicáveis às espécies exóticas, pouco resultado apresentaram até agora com espécies nativas.

A demanda chegou à BambuSC na forma de solicitação de mais um curso de treinamento, desta vez para técnicos agrônomos da EPAGRI – Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de SC, que detectaram esta necessidade junto aos índios recentemente. O eng. Geraldo Buogo agendou o Curso Teórico e Prático de Cultivo e Manejo para o dia 22 de novembro, que foi então ministrado pelo eng. florestal Thiago Greco a um grupo de 17 técnicos, no Centro de Treinamento da EPAGRI em Florianópolis. Na verdade, a BambuSC tentava há anos conquistar o interesse da EPAGRI para o tema bambu e só havia conseguido até então apresentar uma palestra no 2º Seminário Regional Florestal, a convite da EPAGRI de Curitibanos/SC, em abril de 2012. Quis o destino, que agora os índios nos proporcionassem a grande oportunidade de poder treinar os técnicos da empresa vindos de todas as regiões do estado.

Eles ficaram muito satisfeitos com os conhecimentos adquiridos e todos tinham experiência na prestação de assistência técnica aos índios, em função de um projeto inédito do governo estadual, executado no período de 2002 a 2008, o Projeto de Recuperação Ambiental e de Apoio ao Pequeno Produtor Rural – Microbacias 2. Este projeto tinha o objetivo de melhorar a qualidade de vida da população rural de baixa renda e também de populações indígenas, atingindo 936 microbacias e 141.743 famílias rurais, das quais 1.850 famílias indígenas (em torno de 7.400 pessoas). O projeto foi executado pela Epagri, com o apoio de outros órgãos do governo estadual (Icepa e Fatma). Segundo um documento publicado pelo órgão (Memória do trabalho com povos indígenas no Projeto Microbacias 2, de autoria de Rose Mary Gerber, 2012) o projeto beneficiou os três povos de índios existentes em Santa Catarina: o Guarani, o Kaingang e o Xokleng, situados respectivamente em reservas nas regiões do Litoral (Imarui, Palhoça, Biguaçu e São Francisco do Sul), do Oeste (Chapecó, Xanxerê, Entre Rios, Ipuaçu, Paial e Seara) e do Alto Vale do Itajaí (José Boiteux, Doutor Pedrinho, Itaiópolis e Vitor Meireles). Apesar das diferenças culturais entre os três povos, as principais demandas apresentadas por eles eram semelhantes: novas fontes de geração de renda, maior segurança alimentar, melhoria das condições de moradia erecuperação dos recursos naturais. Uma das demandas específicas se relaciona com a falta de matéria-prima de bambu, para a confecção de produtos de artesanato, como cestaria, instrumentos musicais e outros objetos do uso diário, que também significam uma fonte de renda para os índios.

Os bambus usados nas citadas regiões são de espécies nativas, cujas reservas, no entanto estão se esgotando aos poucos, colocando em risco uma parte essencial de suas tradições e qualidade de vida. Os bambus exóticos introduzidos pelo homem branco e disponíveis em abundância, são rejeitados pelos índios, por serem inadequados ao uso. Eles tem características dimensionais diferentes, como maior diâmetro e espessura das varas e menor comprimento dos entrenós, além de menor flexibilidade. Os povos indígenas ancestrais não desenvolveram técnicas de cultivo, porque havia muitas terras disponíveis. Quando a reserva local de bambu se esgotava, eles buscavam o recurso em outras áreas e o bambuzal explorado podia se regenerar novamente. Esta prática hoje já não é mais possível, pois os índios remanescentes habitam áreas restritas, com reduzida disponibilidade de recursos naturais, como o bambu.

Cabe agora aos centros de pesquisa analisar todos os fatores que possam ter contribuído para a escassez do bambu nas terras indígenas e também desenvolver as técnicas adequadas de cultivo das espécies mais usadas pelos índios. A BambuSC teve um ganho imediato ao lançar a sua semente dentro da EPAGRI, não apenas através do curso, mas também pela venda de dez exemplares do livro “Bambu: cultivo e manejo“, do próprio eng. Thiago. A leitura dos livros certamente aumentará a motivação já manifestada de diversos participantes, no sentido de recomendar a continuidade deste aprendizado no próximo ano, vindo de encontro ao interesse da BambuSC. Seria muito bom poder levar a todos os técnicos do órgão estes conhecimentos sobre o bambu e não apenas aos que lidam com os índios, já que todos são multiplicadores profissionais, especialmente capacitados para difundir novas tecnologias no meio rural.

Curso Ensina a Fazer Móveis com Bambusa oldhamii

Amigos do bambu,

A cada dia aumenta o número de bambuzeiros em nosso país, graças à forte atração que a gramínea exerce sobre os interessados. Pelo menos é isso que constatamos nos cursos que a BambuSC vem oferecendo ao público, como o deste último sábado, dia 29 de setembro, aqui em Florianópolis. Vejam o exemplo dos jovens Odanir Montag (agricultor) e Valdir Canossa (estudante), que sacrificaram duas noites de seu descanso semanal para se deslocarem de Seara até Florianópolis, num trajeto de mil quilômetros (ida e volta), porque queriam participar do curso de oito horas ministrado pelo artesão Gilmar Telles, especialista na arte de fabricar móveis de bambu. Como explicar a disposição deles, de gastar tempo e dinheiro nesta atividade, senão pela atração que o bambu exerce sobre as pessoas?

Dois outros participantes vieram de Imbituba e os três restantes eram da capital. Todos botaram a mão na massa, com um entusiasmo de dar gosto. Sob a orientação do mestre Gilmar eles construiram uma cadeira, uma mesa e uma moldura de bambu, usando as varas fornecidas pelo Sítio Vagalume, do bambuzeiro pioneiro Marcos Marques. Aliás, foi a primeira vez em Santa Catarina, e possivelmente no Brasil, que se usou varas da espécie Bambusa oldhamii para fazer móveis. Trata-se de um bambu resistente a geadas de até – 9 °C, portanto adequado até para o clima da região mais fria do país, que é a Serra Catarinense. Os seus colmos de cor verde claro são retilíneos e apresentam dimensões adequadas para móveis de bambu roliço, isto é, diâmetro externo de 8 a 10 cm e comprimento de até 18 m. Após a secagem a cor muda para marrom claro, que confere aos móveis uma aparência mais rústica do que os tradicionais móveis feitos de cana-da-índia.

O curso foi realizado na Fazenda Experimental da Ressacada, que faz parte do Centro de Ciências Agrárias da UFSC em Florianópolis. A parceria com a BambuSC existente desde 2010, graças aos esforços do bambuzeiro Marcelo Venturi, que trabalha na fazenda como engenheiro agrônomo e que foi um dos fundadores da BambuSC. O local oferece a infraestrutura necessária para a realização de cursos teóricos e práticos, além de abrigar o primeiro bambuseto público de Santa Catarina, com uma coleção de dez espécies diferentes de bambu. Vejam as fotos do curso feitas pelo Marcelo clicando aqui.

Ao final do curso os participantes decidiram fazer uma visita à Bambu Arte do mestre Gilmar (ver www.bambuarte.com) , para conferir de perto as instalações do seu local de trabalho, localizado à beira da Rodovia SC-405, entre os bairros Campeche e Morro das Pedras. Puderam observar o grande estoque de varas de bambu tratado, de quatro espécies diferentes, a oficina e a sala de exposição de móveis de bambu e rattan, que serve de vitrine para a sua empresa familiar. Os estofados dos móveis são confeccionados pela esposa e o filho ajuda o pai nas tarefas da oficina. Há mais de duas décadas a família se dedica ao bambu e dele obtém o seu sustento.

Quero agradecer, em nome da BambuSC, a todas as pessoas que participam do esforço para realizar os nossos cursos, dedicados à formação de novos bambuzeiros. A qualidade destes cursos é sistematicamente avaliada pelos próprios participantes, que preenchem fichas individuais de inscrição e avaliação. Os itens avaliados abrangem dez aspectos, incluindo as atividades que antecedem os cursos, como as inscrições, a escolha da data e o valor da taxa, a organização, as instalações, o desempenho dos instrutores e até a alimentação oferecida. Os índices de aprovação de nossa qualidade tem sido bastante elevados, o que nos estimula a manter e aperfeiçoar o padrão oferecido. Também temos recebido e usado as sugestões dos participantes, mas ainda temos dificuldade para atender aos constantes pedidos de fornecimento de mudas, pois ainda não temos perspectiva de aumentar a oferta no curto prazo. Alguém se habilita a preencher esta lacuna?

Abraços a todos.

Hans Kleine
Presidente da BambuSC

Curso: Teoria e Prática de Cultivo e Manejo de Bambu

Encontram-se abertas as inscrições para o Curso de Teoria e Prática do Cultivo e Manejo de Bambu, que será realizado pela BambuSC em Curitibanos/SC, no dia 19 de maio, em parceria com a UFSC e o Sindicato da Indústria Florestal. Os interessados poderão verificar no cartaz de divulgação outros dados referentes ao curso.

As inscrições estão limitadas a 20 vagas, que serão preenchidas por ordem de chegada dos comprovantes de depósito bancário em favor da Associação Catarinense do Bambu – CNPJ nº 07.402.305/0001-79. O valor a ser depositado será de R$ 100,00 na conta corrente nº 00501-5 do Banco Itaú, agência nº 7973. Haverá um desconto de 50% para alunos e membros da BambuSC. Os comprovantes de pagamentos devem ser enviados para o email hjkleine@floripa.com.br ou pelo fax (48) 3733 4251

Santa Catarina terá o seu Terceiro Pólo Produtor de Bambu

Foi realizado em Santa Rosa de Lima, no dia 26 de novembro, um inédito curso sobre “Produção de Bambu para Brotos e para Carvão”, organizado e ministrado pela BambuSC (Associação Catarinense do Bambu), em parceria com a Agreco (Associação dos Agricultores Ecológicos das Encostas da Serra Geral) e com o Sítio Vagalume, do município de Rancho Queimado. O curso atraiu agricultores da região das Encostas da Serra Geral e também participantes originários de outras regiões do Estado e até de São Paulo. Entre eles estava também o proprietário da fábrica de móveis de bambu Oré Brasil, o Sr. Reinaldo Baechtold Filho.

O módulo teórico do curso foi ministrado pelo agrônomo Fumio Honda, da colônia japonesa de Frei Rogério e por Hans Kleine, membro da diretoria da BambuSC, com o auxílio de material audiovisual e exposição de brotos de bambu, livros sobre bambu e amostras de bambu laminado. À tarde os participantes se deslocaram até o vizinho município de Rancho Queimado, para o módulo prático do curso, ministrado pelo permacultor e presidente da BambuSC Marcos Marques, que colocou à disposição de todos a diversificada plantação de bambu de seu Sítio Vagalume.

O foco do curso, sobre a produção para brotos e para carvão de bambu, atende ao interesse da Agreco, que vê no cultivo do bambu a possibilidade de ampliar a sua diversificada linha de produtos orgânicos em conserva, além de oferecer aos agricultores a opção de transformar os resíduos de bambu em carvão vegetal, aproveitando a grande quantidade de fornos de carvão já existentes na região. A idéia é formar um núcleo de produtores de bambu na região de Santa Rosa de Lima, que passará a ser o terceiro polo produtor de SC, a exemplo dos núcleos já estabelecidos em Frei Rogério (região de Curitibanos) e em Campo Alegre (região de São Bento do Sul). A topografia acidentada da região das Encostas da Serra Geral permite o cultivo de espécies de bambu de clima temperado, em altitudes acima de 800 metros, bem como de espécies tropicais nos vales, ampliando o período sazonal da colheita de brotos.

Curso Produção de Bambu para Brotos e para Carvão

Estão abertas as inscrições para um curso inédito da BambuSC, destinado aos produtores de bambu que visam o mercado de brotos e carvão vegetal. O curso será realizado no dia 26 de novembro (sábado), nos municípios de Santa Rosa de Lima (módulo teórico, na parte da manhã) e Rancho Queimado (módulo prático, na parte da tarde), situados respectivamente a 120 e 60 km de Florianópolis. Trata-se de uma parceria entre a BambuSC, a Agreco, que é uma conceituada cooperativa de produtores orgânicos, e o Sítio Vagalume, especializado em permacultura e produção de bambu.

O número de vagas é limitado a 20 participantes e as inscrições devem ser feitas por meio da secretaria da BambuSC, pelo tel. (48) 3338 2087 ou via e-mail hjkleine@floripa.com.br. O investimento é de R$ 150,00, com desconto de 50% para membros da BambuSC e participantes da Agreco e da UFSC. Por email serão fornecidas as instruções referentes ao pagamento da taxa de inscrição e também opções de hospedagem e alimentação (não inclusas no investimento) e indicações de como chegar aos locais do curso.

Vejam mais detalhes clicando no cartaz abaixo.

Aguardamos as suas inscrições.

Abraços.
Hans J. Kleine
Primeiro Secretário da BambuSC

Curso: Cadeia Produtiva do Bambu

No próximo dia 17 de setembro a BambuSC e o Centro de Ciências Agrárias da UFSC, juntamente com o Campus da UFSC de Curitibanos, promovem o curso Cadeia Produtiva do Bambu.

Inscrições pelo telefone (48) 3338 2087 (BambuSC) ou pelo email hjkleine@floripa.com.br

Clique sobre o cartaz para abrí-lo em tamanho grande.