Cartilhas & Adesivos

Norma de construção com Bambu – NBR 17043

Por Sumara Lisbôa

Está circulando em Consulta Nacional o Projeto de Norma NBR 17043 (ABNT, 2022) – Varas de bambu para uso estrutural: colheita, tratamento imunizante e classificação pelo diâmetro.

O projeto de norma foi elaborado durante o ano de 2021, dentro da Comissão de Estudo de Bambu (CE-002:126.012) do Comitê Brasileiro da Construção Civil (ABNT/CB-OO2), tendo como participantes bambuzeiros do ramo científico, produtores e comerciantes e demais ativos no interesse pelo desenvolvimento da cadeia produtiva do bambu no Brasil.

Agora esperamos apoio de cada bambuzeiro aprovando o texto através de seu voto. A finalização da Consulta Nacional é dia 22/06/2022.


Para realizar o voto deve seguir os seguintes passos:

1. Acesse o site – https://www.abntonline.com.br/consultanacional/

2. Clique em “Construção civil e Infraestrutura”

3. Clique em “ABNT/CB-002 Construção Civil”

4. Clique em “Projeto ABNT NBR 17043”

5. Se já possui cadastro basta digitar e-mail e senha, senão, deve fazer seu cadastro

6. Faça seu voto, recomendamos aprovar sem restrições.

Quanto mais pessoas aprovarem, mais força daremos ao bambu como material de construção.

Então vamos lá, contamos com você!

Oferta de Mudas de Bambu Gratuítas

Oportunidade – mudas de bambu grátis – dias 28 e 29 de abril

Você que pretende iniciar o seu plantio de bambu, não perca esta chance de produzir as suas próprias mudas, sem pagar nada por elas!

Venha participar do mutirão de raleio de quarenta moitas de bambu que acontecerá nos dias 28 e 29 de abril no município de Santa Rosa de Lima/SC, na Pousada Cristine, afiliada da rede Acolhida na Colônia.

As espécies disponíveis são:  (10 moitas), Dendrocalamus latiflorus (7 moitas) e Bambusa oldhamii (23 moitas). Favor trazer a sua ferramenta (serrote de poda) e confirmar a sua participação pelos telefones (48) 3338-2087 ou (48) 99963-3263 – whatsapp, falar com Hans Kleine ou pelo e-mail hjkleine@floripa.com.br. Quem quiser pernoitar na pousada deve reservar com antecedência pelo telefone (48) 99637-7178 – whatsapp, falar com o proprietário Leandro Leeser.

Abraços,
Hans

Eleição da Diretoria e do Conselho Fiscal da Gestão 2018-2020

Amigos do bambu,

Comunico que foi realizada, no último dia 05/12 , a Assembleia Geral para a Eleição da Diretoria e do Conselho Fiscal da BambuSC para a gestão 2018-2020, conforme previsto na convocação para a mesma. Vejam abaixo a relação dos cargos e das pessoas eleitas:

Cargos Nomes dos eleitos
Presidente Thiago S. Ornellas
Vice-Presidente Hans J. Kleine
Primeiro(a) Secretário(a) Laila Nuic
Segundo(a) Secretário(a) Sumara A. S. Lisbôa
Primeiro(a) Tesoureiro(a) Marcelo Venturi
Segundo(a) Tesoureiro(a) Tiago O. Guex
Conselho Fiscal Marcos S. Marques
Conselho Fiscal Daniela W. R. Santos
Conselho Fiscal Ari L. Boehme
Suplente Rodrigo C. Primavera
Suplente Gilmar A. Telles
Suplente Dóris P. C. Cury

A nova gestão eleita inicia o seu mandato a partir de janeiro e significa uma importante renovação de quadros nos cargos principais (em negrito), visando dar um novo impulso às atividades da BambuSC, que haviam regredido nos últimos três anos, a ponto de colocar em risco a sobrevivência da entidade.

O novo presidente eleito, Thiago Ornellas, é agrônomo pesquisador e doutorando em genética vegetal na UFSC, com especialização em micropropagação de bambu, além de ser o principal instrutor dos cursos de treinamento da BambuSC. Ele tem representado a BambuSC em diversos eventos dentro e fora do estado de Santa Catarina e já é bastante conhecido na comunidade bambuzeira.

A primeira secretária, Laila Nuic, é arquiteta pesquisadora e doutoranda na UFSC, com foco em arquitetura com bambu. Acabou ingressar na BambuSC.

O primeiro tesoureiro, Marcelo Venturi, é mestre em agronomia e doutorando em geografia na UFSC, sendo um dos co-fundadores da BambuSC.

Desejamos à nova equipe muito sucesso e a todos os membros da BambuSC um Feliz Natal e um excelente Ano Novo.

Abraços,
Hans
Diretoria eleita para o período 2018-2020

Na foto acima, da direita para a esquerda: Laila Nuic, Sumara A. S. Lisbôa, Marcos S. Marques, Thiago S. Ornellas, Hans J. Kleine e Marcelo Venturi. Foto: Ari L. Boehme.

 

 

Compra Coletiva de Mudas de Bambu – Pesquisa de Interessados

Caros bambuzeiros,

Quem planta ou pretende plantar bambu sabe que a compra de mudas é uma etapa crítica, que requer planejamento antecipado. Como no país ainda temos poucos fornecedores e também pouca variedade de espécies, o preço das mudas em geral é bastante elevado, semelhante ao de plantas ornamentais, na faixa entre 10 e 50 reais por muda. Um outro fator limitante é o custo do frete, que pode inviabilizar a compra de lotes pequenos, sendo que às vezes o valor do frete poderá ser maior do que o da própria muda.

Uma forma de reduzir o custo, tanto das mudas, quanto do frete, é a organização de uma compra coletiva de mudas, agregando diversos compradores em uma mesma negociação. Recentemente a BambuSC organizou uma primeira compra deste tipo, de apenas duzentas mudas, envolvendo como parceiros a Universidade Federal de Santa Catarina (Florianópolis e Curitibanos) e a Agreco (cooperativa de agricultores orgânicos), como parte das atividades do Projeto Bambusul. Neste caso foram adquiridas duas espécies ótimas para a produção de brotos comestíveis, ambas do gênero Dendrocalamus (D. asper e D. latiflorus) e o fornecedor é de outro estado, exigindo um transporte de longa distância, em torno de 950 km. A compra coletiva permite atingir um lote maior de mudas, com direito a desconto no preço, além do benefício do rateio do frete, que beneficia a todos, inclusive o fornecedor.

Agora a BambuSC se dispõe a organizar uma segunda compra coletiva, e solicita aos eventuais interessados, que enviem os seus dados sobre as espécies a serem compradas e o número de mudas por espécie. A partir destes dados será possível verificar, se a compra coletiva é viável ou não, isto é, o ideal seria atingir um número total de 500 mudas ou mais. O local da entrega das mudas ainda não está definido, mas em princípio seria em Florianópolis, o que significa, que cada interessado deverá assumir o transporte até o seu próprio município. Também fica entendido, que o prazo de entrega ainda não é possível definir agora, mas seria o mais rápido possível. Para algumas espécies existe pronta entrega, enquanto outras precisam ser encomendadas com antecedência de uns seis meses.

Ficamos no aguardo dos seus dados, que devem ser enviados para o e-mail hjkeine@floripa.com.br, até o dia 31 de março.

Abraços, Hans.

Hans J. Kleine
Presidente da BambuSC

Produção de Mudas de Bambu: Oportunidade de Estágio

A Bambu Ka Ha, da cidade de Planalto no Rio Grande do Sul, estão selecionando estudantes das ciências agrárias, ambientais ou afins para estágio na produção de mudas de bambu nos meses de dezembro de 2015 até fevereiro de 2016.  Esta é mais uma oportunidade de conhecer cadeia produtiva da gramínea.

Contatos devem ser feitos com Carlos Ciprandi pelo e-mail cipra@tj.rs.gov.br ou pelo telefone  (55) 9916 3199.

Energia de Biomassa de Bambu

No Brasil existe grande disponibilidade de biomassa, na forma de florestas nativas, muito embora seu uso indiscriminado tenha causado prejuízos ambientais. No século passado foram introduzidas as florestas plantadas, mais produtivas e de qualidade uniforme, que junto com produtos agrícolas como a cana-de-açúcar e diversos resíduos de outras culturas, permitem a sua transformação em cavacos de lenha, carvão vegetal, pellets, briquetes, álcool, biodiesel, entre outros combustíveis de origem vegetal. As florestas plantadas são monoculturas, com destaque para o eucalipto, que ocupa 80% das áreas plantadas, apresenta rápido crescimento e tem bom poder calorífico. O pinus ocupa em torno de 15% e as demais espécies apenas 5%. Na próxima década a área de florestas plantadas deve dobrar de tamanho, passando de 7 para 14 milhões de hectares. Porém, apenas uma parte destas áreas são usadas para fins energéticos, sendo o restante encaminhado para fábricas de celulose e papel, móveis, chapas aglomeradas, bem como para a construção civil.

Uma outra alternativa de biomassa, ainda pouco explorada, é o bambu. O seu uso no Brasil é anterior à vinda dos portugueses em 1500, ficando muito tempo restrito aos povos indígenas, que com ele faziam suas casas, arcos e flechas, cestas, etc. Existem mais de 200 espécies nativas de bambu em nosso país, distribuídas em todos os estados, e em torno de 1.500 no mundo. Uma reserva natural existente na Amazônia é a maior do mundo e abrange em torno de 9 milhões de hectares, no Acre, na Bolívia e no Peru. A introdução de espécies exóticas no Brasil se deu somente a partir de 1814, com a imigração de uma colônia de chineses no Rio de Janeiro, que trouxe duas espécies de bambus tropicais da Ásia, hoje as espécies mais plantadas no país, com foco na produção de papel.  O uso do bambu como biomassa para energia é relativamente recente, ocorrendo principalmente no setor cerâmico, devido à já mencionada redução no uso de lenha de matas nativas.

O bambu é uma gramínea, de crescimento mais rápido do que o eucalipto e pode substituir a madeira em praticamente todos os usos, incluindo a geração de energia, pois o seu poder calorífico e a sua produtividade por hectare são competitivos. Uma outra característica atraente do bambu é a sua capacidade de recuperar áreas degradadas, podendo ser usado com vantagem na revegetação de áreas da mineração, em função de suas raízes superficiais, que ocupam apenas uma fina camada de solo, de até 50 cm de profundidade.

Este é um dos muitos temas sobre biomassa para energia, que serão discutidos no seminário internacional BIO.COMBRASIL, a ser realizado em Florianópolis nos dias 12 e 13 de novembro de 2015. Mais detalhes em http://ibiom.com.br/biocombrasil/ e em www.bambusc.org.br .

 

Carlos Melo

Consternados recebemos a seguinte mensagem do bambuzeiro Jorge Vieira:

É com pesar que lamento informar o falecimento do companheiro Carlos Melo, ocorrido na sexta-feira, 10.
Carlos lutava contra um câncer há alguns meses, cuja evolução agravou sua saúde nas últimas semanas.
Bambuzeiro desde 2001, Carlos se notabilizou por seu empenho no desenvolvimento de instrumentos musicais em bambu.
Sua veia artística também transitou nas artes plásticas, com destaque no universo das esculturas (gostava de se apresentar como escultor)e na música, como baixista.
Defensor vibrante de suas ideias, seu jeito acalorado contrastava com a imensa satisfação de ensinar o que sabia, especialmente na cultura do bambu.
De minha experiência com o Carlos, vivida ao longo de 20 anos, com inúmeras ações conjuntas, também pontuada por desencontros pela imaturidade típica do ser humano, fica a saudade do amigo simples e apaixonado pelo que fazia, e a gratidão por ter tido imensa importância na minha inclusão no universo do bambu.

Um abraço a todos
Jorge Vieira

Acordo Brasil-China: Reunião Preparatória em Brasília

Olá amigos do bambu,

Há duas semanas comunicamos a todos sobre o convite recebido pela BambuSC para participar de reunião preparatória em Brasília, no dia 05, com viagem e estadia garantida pelo governo. Nela seria discutida a pauta brasileira do Acordo Brasil China na área do bambu, agendada pelo Ministério de Ciência e Tecnologia. Infelizmente a reunião não aconteceu.

A BambuSC foi então convidada a participar de outra reunião sobre o mesmo assunto, dessa vez no Ministério das Relações Exteriores em Brasília, no dia 10, mas como o órgão não disponibilizou as passagens e nossa entidade não dispõe de fundos para tal, não pudemos participar pessoalmente. Mas enviamos nossas sugestões, conforme definido na Reunião Mensal da BambuSC deste mês. Vejam nossa proposta clicando aqui.

Fomos informados de que nesta reunião do dia 10 foi decidido priorizar apenas um item da pauta, que é o desenvolvimento da micropropagação do bambu e que possíveis contribuições ao tema deveriam ser enviados com urgência até o dia 15. A BambuSC fez imediato contato com o Prof. Miguel Guerra, da UFSC, reconhecido pesquisador na área de micropropagação de diversos tipos de plantas, incluindo recentemente o bambu. O Prof. Guerra se interessou pelo assunto, a ponto de mobilizar a sua equipe durante o fim de semana. Foi elaborado um projeto minucioso e de elevado padrão e coube à BambuSC encaminhar o projeto ao grupo gestor do Acordo Brasil China dentro do prazo estabelecido.

A articulação da comunidade bambuseira em todo o país, devido a importância desse acordo com a China, criou uma ótima oportunidade de se discutir ações comuns e prioridades, não só para o próprio acordo, mas também de modo geral para o desenvolvimento do bambu em nosso país. A BambuSC vem participando ativamente dessa discussão e, à medida que algumas ações concretas forem acontecendo, todos serão informados.

Saudações.
Marcos Marques
Presidente BambuSC

BambuSC Começa a Atuar em Curitibanos

O ano de 2010 trouxe para a BambuSC a possibilidade de ampliar a sua atuação de parceria com a UFSC em Florianópolis, incluindo a área de agronomia (Centro de Ciências Agrárias e Fazenda Experimental da Ressacada), possibilitando a criação do primeiro bambuseto público de SC e a realização de cursos e de projetos de pesquisa. Várias outras atividades do ano passado foram descritas no relatório anual disponível no nosso site www.bambusc.org.br.

Agora em 2011 começamos o ano ampliando a nossa atuação na área acadêmica com um projeto de pesquisa de botânica (Biologia Vegetal da UFSC), referente as espécies de bambus nativos da Ilha de Santa Catarina e no início de junho agora tivemos um primeiro contato com o campus de Curitibanos da UFSC, conforme descrito na ata de reunião que foi repassada através do grupo de discussão da BambuSC no Yahoo Grupos. Não por acaso o foco continua sendo a base da cadeia produtiva, visando fortalecer o plantio e cultivo de novos bambuzais em nosso Estado.

Um abraço a todas e todos.
HJKleine

BambuSC irá traduzir e publicar textos do INBAR

InbarNo final de 2010 a BambuSC iniciou conversações com representantes da INBAR – International Network for Bamboo and Rattan, que é a entidade da ONU encarregada de fomentar pesquisas sobre a cadeia produtiva de bambu e de rattan em diversas partes do mundo, cuja sede fica na China, no sentido de discutir a possibilidade de traduzir diversos livros e publicações da INBAR para a língua portuguesa. Essas publicações são em sua maioria redigidas em inglês, sendo algumas poucas em espanhol e outras em mandarim.

A divulgação de material didático sobre bambu é uma das importantes atribuições estatutárias da BambuSC e neste caso o nosso interesse está focado em oferecer partes deste acervo técnico internacional sobre bambu também ao público dos países de língua portuguesa, em função do crescente número de pessoas interessadas no assunto.

Pois bem, agora temos a grata satisfação de tornar público que a BambuSC já obteve a aprovação da diretoria da INBAR para traduzir e publicar os seus livros e outros textos para o português, respeitando naturalmente os direitos autorais originais!

Aproveitamos também para informar, que a BambuSC criou recentemente um Fundo Editorial, com o objetivo de destinar verbas específicas à publicação de material didático ou de divulgação técnica, como livros, revistas, filmes e videos sobre bambu. Este Fundo poderá receber recursos oriundos de doações de pessoas físicas e de entidades ou empresas privadas, bem como de verbas governamentais, oferecendo a garantia de que serão aplicadas exclusivamente para esta finalidade. O primeiro livro editado pela BambuSC já está disponível desde o final do ano passado sob o título de “Bambu: Tecnologia da Durabilidade“, de autoria de Hans Kleine. O segundo livro será lançado em breve, com o título de “Bambu: Cultivo e Manejo” e autoria de Thiago Greco e Marina Cromberg. Para obtê-los, vejam instruções detalhadas no link “Publicações da BambuSC“.

Marcos Marques
Presidente da BambuSC